Fonte

 

FONTE é uma etapa do processo MarCha dos 18 aos 22 anos

Nestas idades os jovens abrem-se a experiências diferentes cheias de oportunidades para o seu amadurecimento. Tanto os ambientes como as relações e as responsabilidades mudam em muitos casos, pelo que aparece uma época de certo desconforto que os convida a crescerem.

Aparecem momentos de insegurança onde encontrarão o seu lugar onde lhes leve a vida. È por isso que nesta etapa se adquire um carácter de crescimento pessoal muito forte.

A autonomia pessoal a nível emocional reforça-se para encontrar uma estabilidade diante de tantas situações do caminho. Isto implica um certo esforço para os jovens, pois devem seguir ligados a um projecto que lhes exige um compromisso.

A FONTE é o lugar onde nos podemos refrescar, beber quando aparece a sede e a solidão, onde receber alento para continuar. Os companheiros de viagem ajudam a reconhecer a realidade de outra maneira e a descobrir um ambiente de relações que favorecem uma aprendizagem encontrando sintonia e boas relações.

Os acompanhantes adquirem uma nova dimensão. As experiências de ajuda através do voluntariado, a ajuda nos acampamentos, o acompanhamento pessoal para encontrar um sentido naquilo que se vive, as de comunidade; todas elas convidam a reconhecer a plenitude no quotidiano e são elementos que ajudam a intuir se vibra com a vida.

Os tempos pessoais de interiorização também permitem que a vida vá abrindo-se por si mesma, que seja a fonte onde se pode encontrar respostas e inclusivamente perguntas que antes nem sequer tinham sido formuladas.

A concha do peregrino é o símbolo da etapa. Ela ajuda a recolher a água das fontes que se encontram ao caminhar, a partilhar com os outros a frescura que vamos descobrindo, a situar-nos num horizonte onde encontramos irmãos ao longo do caminho.

A espiritualidade cristã segue como referência autêntica, sabendo que o olhar, a escuta, a animação e a vida passam por referências como as que o Evangelho apresenta da samaritana. É um apoio para poder experimentar a riqueza que o silêncio oferece no mais interior do ser humano: a compaixão de Deus.